O que avaliar? Para que avaliar? E como avaliar?
A exemplo do João de Barro, muitas vezes fazemos e ninguém sabe por quê e como, e muitas vezes queremos fazer sem saber o como...A sociedade vem se transformando, assim como os estudantes de hoje. Há algum tempo atrás os alunos eram quietos, sem muita expressão e criatividade. Hoje, os alunos têm liberdade de se expressar, são mais ativos e mais criativos, podemos os considerar os 'joãos de barros', que constroem seus ninhos com inteligência passando sua sabedoria de geração para geração. Assim como os alunos, o modo de dar aulas também vem se transformando. Hoje, a aula é mais interativa, os professores aprendem com os alunos, esses podem se expressar, falar de seus sentimentos. Junto dessas mudanças, surgem muitas dúvidas.
O que deve ser avaliado nos alunos de hoje? Os conhecimentos adquiridos ou as competências alcançadas? Na verdade, para alcançar competências é necessário ter conhecimento. Logo, se avaliarmos as competências estaremos avaliando também os conhecimentos.
O que são estas competências? Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes, capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da vida. Apenas os conhecimentos adquiridos em sala de aula não bastam mais para formar os cidadãos e os profissionais.
A avaliação apresenta-se como uma referência para os professores saberem se seu trabalho está sendo efetivo. Por isso ainda a avaliação é necessária. Do contrário, como garantir que os alunos alcançaram tais competências?
Como avaliar?
Existem muitas maneiras de avaliar. A mais comum e utilizada é a prova, que testa os conhecimentos dos alunos. Porém, deixa de lado as competências já faladas. Outros tipos de avaliação como observação de comportamento dentro e fora da sala de aula, projetos sobre os conteúdos estudados e trabalho voluntário, etc., são maneiras eficientes de avaliar se os alunos desenvolveram ou não as competências propostas.
A avaliação deve contemplar:
§ Observância às competências propostas.
§ Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do processo sobre os circunstanciais (testes e provas).
§ Inclusão da reorientação de estudos para os alunos com dificuldades de aprendizagem.
§ Acompanhamento processual a respeito do desenvolvimento do educando.
§ Predominância dos aspectos formativos sobre os somativos.
Somos avaliados o tempo todo, seja na escola, no trabalho, pela sociedade, etc. Cabe a nós absorvermos os resultados destas avaliações e transformá-los em desenvolvimento e utilizarmos os joãos de barros como exemplo de fazer mais e muitas teorizar menos!

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