domingo, 31 de julho de 2011

Imagem de um roteiro turístico: Rio Tramandaí


Educação: Agência de Viagens.

O que é importante para ser professor hoje, segundo José Manuel Moran.
·                     Crescer profissionalmente, atento a mudanças e aberto à atualização.
·                     Conhecer a realidade econômica, cultural, política e social do país, lendo atenta e criticamente jornais e revistas impressos e na Internet.
·                     Participar de atividades e projetos importantes da escola
·                     Escolher didáticas que promovam a aprendizagem de todos os alunos, evitando qualquer tipo de exclusão e respeitando as particularidades de cada aluno, como sua religião ou origem étnica.
·                     Orientar a prática de acordo com as características e a realidade dos alunos, do bairro, da comunidade.
·                     Participar como profissional das associações da categoria e lutar por melhores salários e condições de trabalho.
·                     Utilizar diferentes estratégias de avaliação de aprendizagem — os resultados são a base para você elaborar novas propostas pedagógicas. Não há mais espaço para quem só sabe avaliar com provas.
Assim como valorizamos o que somos, de onde viemos e para onde queremos chegar, a educação não para e acompanha esse veloz mundo.  Se sou um inovador posso combinar roteiros previsíveis, trilhados com diferentes estratégias e caminhos, com roteiros semi-desconhecidos onde eu não sou tão especialista e em que proponho que o grupo esteja mais atento para aprendermos juntos, para utilizar todas as experiências prévias de todos, para trocar mais informações. Sem dúvida é arriscado, mas certamente menos programado e rotineiro.
Nossa sociedade está com tantas mudanças, rapidez de informações e desestruturação de certezas, não podemos ensinar só roteiros seguros, caminhos conhecidos, excursões programadas. Muitos transformam a educação em uma agência de viagens, com roteiros turísticos perfeitos, pré-programados e previsíveis. Sem dúvida é mais seguro, fácil para todos e confortável, mas um modelo insuficiente. Precisamos combiná-lo com roteiros semi-previsíveis, semi-estruturados, com pontos de apoio sólidos, mas com muitos momentos livres para permitir escolhas personalizadas e com outros de aventura, onde todos nos sintamos empolgados e efetivamente participantes de uma aprendizagem coletiva.

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