Rose Jardim - Pedagoga
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Eu, Educadora.
Eu sou assim...
Sou uma mulher consideravelmente, essencialmente bonita. Morena com pele clara, sorriso largo, do tipo bem simpático, olhos escuros como grãos de café expressivos como o cheiro, cabelos castanhos longos e ondulados com características de quem mora na praia, jeito delicado, doce como chocolate amargo...nem tudo na vida é tão doce assim.
Me apaixono intensamente, mas não conheci o verdadeiro amor, quase sempre encontro a pessoa errada...personalidade forte, marcada pelo meu jeito de ser...onde passo levo um pouco de cada um e também deixo um pouco de mim.
Tenho 28 anos, e ainda muitas incertezas permeando minhas emoções que ao longo desse meu tempo de existência já ocorreram, não vivo sem meus sonhos e desejos, sem eles acredito não chegar a lugar algum. Por vezes, são tão simples e tão complexos. Nesse momento ao sentar na frente do computador tenho alguns sonhos, mas por ser mutante eles não são sempre os mesmos. Entre tanto, existe um sonho comum em todos os momentos da minha vida, me realizar sempre, seja da maneira que for. Hoje nem sempre isso é possível, ainda faço coisas das quais me arrependo, das quais aprendo, não gosto... Se a vida é aprendizagem... estarei sempre aprendendo, e APRENDIZAGEM tem muito a ver com o que escolhi como profissão, fico apaixonada quando percebo que as pessoas aprendem com que você proporciona a elas, e como é magnífico também aprender. É uma profissão mutante, encantadora e misteriosa, pois temos que está constantemente aprendendo e ensinando pessoas diferentes, não existem fórmulas e tão pouco receitas... essa profissão me atrai pelo motivo de não ter de ser sempre a mesma, fazer sempre a mesma coisa, de pode mudar a cerca de 10 minutos antes da aula...enfim, de pode realizar aquilo que juntamente com meus alunos julgar melhor. A educação pode ser um diferencial na vida das pessoas quando há oportunidade de estabelecer um diálogo com o mundo, problematizar, questionar, duvidar. Respirar educação significa para além de ser intenso com o que faz e o que se deseja. Ensinar é exigir tanto de si quanto de quem aprende.
Poderia eu, aqui escrever muito mais, mas encontro dificuldades de falar mais de mim, é estranho, sempre acreditei que a pessoa que mais deve nos conhecer somos nós mesmas. Em uma única terapia, percebi o quanto ainda não me conheço, e essa é uma tarefa a ser considerada uma segunda terapia... os seres humanos são pessoas eloqüentes, malucas, doidas...muitas vezes incompreensivas.
PRODUÇÃO ESTÉTICA: “A arte de aprender e ensinar pela primeira vez”.
Vivemos um momento histórico em que (...) do encontro do encontro entre a ciência moderna, os estudos transpessoais e as tradições nasceu a chamada visão holística de mundo ou cosmovisão. Para MORIN (1998), essa nova forma de olhar o mundo deve ser de totalidade, de abertura, de leveza, de clareza e de sensibilidade baseada numa ética solidária e cooperativa.
Como produção estética deixo registrado minha primeira turma enquanto professora, e como já citei algumas vezes, considero que ser professora hoje em dia é uma produção artística, pois produzimos razões, sentimentos, reflexões, ações, encontros e desencontros. Uma arte infinita de produzir pessoas.
Enquanto professora, em tamanhas tentativas promovi a atitude ética respeitando o exercício do direito de aprender de cada aluno, na busca de formá-los competentes, críticos, que possam atuar na realidade como cidadãos conscientes com direito a informação, expressão e reflexão repudiando qualquer forma de discriminação; respeitando, portanto as diferenças culturais, religiosas e sócio-econômicas.
Dessa forma a educação desempenha papel fundamental e se apresenta como alternativa na reconstrução do ser humano como cidadão. Nossa missão é a busca da participação dos alunos para promover a solidariedade através de trocas de experiências, ações educativas.
A cooperação no ambiente escolar e no contexto da sala de aula dá-se com a capacidade de mobilizar diferentes recursos em situações complexas, assumindo uma atitude reflexiva e crítica. Investigar e desenvolver no educando a motivação, a responsabilidade, a sociabilidade, autoconfiança, espírito crítico, respeitando a individualidade de cada aluno.
Aproveitar as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendizado do educando, pois o mundo do trabalho é complexo e exigente, fazendo necessário a busca de profissionais mais competentes, transformando o que foi aprendido em ação.
Enquanto docentes, permitimos a construção coletiva de ações entre educador e educando, através da moralidade e do intelectual, buscando valorizar o conhecimento do educando no processo de ensino e aprendizagem contínuo, propiciando assim condições para o surgimento do pensamento crítico e desenvolvimento das suas potencialidades para a apropriação de um mundo exigente e rápido de mais aos nossos olhos.
Imagem de um roteiro turístico: Rio Tramandaí
Educação: Agência de Viagens.
O que é importante para ser professor hoje, segundo José Manuel Moran.
· Crescer profissionalmente, atento a mudanças e aberto à atualização.
· Conhecer a realidade econômica, cultural, política e social do país, lendo atenta e criticamente jornais e revistas impressos e na Internet.
· Participar de atividades e projetos importantes da escola
· Escolher didáticas que promovam a aprendizagem de todos os alunos, evitando qualquer tipo de exclusão e respeitando as particularidades de cada aluno, como sua religião ou origem étnica.
· Orientar a prática de acordo com as características e a realidade dos alunos, do bairro, da comunidade.
· Participar como profissional das associações da categoria e lutar por melhores salários e condições de trabalho.
· Utilizar diferentes estratégias de avaliação de aprendizagem — os resultados são a base para você elaborar novas propostas pedagógicas. Não há mais espaço para quem só sabe avaliar com provas.
Assim como valorizamos o que somos, de onde viemos e para onde queremos chegar, a educação não para e acompanha esse veloz mundo. Se sou um inovador posso combinar roteiros previsíveis, trilhados com diferentes estratégias e caminhos, com roteiros semi-desconhecidos onde eu não sou tão especialista e em que proponho que o grupo esteja mais atento para aprendermos juntos, para utilizar todas as experiências prévias de todos, para trocar mais informações. Sem dúvida é arriscado, mas certamente menos programado e rotineiro.
Nossa sociedade está com tantas mudanças, rapidez de informações e desestruturação de certezas, não podemos ensinar só roteiros seguros, caminhos conhecidos, excursões programadas. Muitos transformam a educação em uma agência de viagens, com roteiros turísticos perfeitos, pré-programados e previsíveis. Sem dúvida é mais seguro, fácil para todos e confortável, mas um modelo insuficiente. Precisamos combiná-lo com roteiros semi-previsíveis, semi-estruturados, com pontos de apoio sólidos, mas com muitos momentos livres para permitir escolhas personalizadas e com outros de aventura, onde todos nos sintamos empolgados e efetivamente participantes de uma aprendizagem coletiva.
Desafios para o Educador
“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”. Paulo Freire
Que tenhamos pimenta, trevo de quatro folhas, patuás e figas;
Que acreditemos que a educação pode ser melhor;
Que possamos desenvolver habilidades enquanto professoras para que juntamente com os alunos possamos acreditar em suas potencialidades;
Que possamos acreditar na capacidade de evoluir, de integrar novas experiências e dimensões do cotidiano;
Que mantemos acessas as esperanças de que o mundo só poderá ser melhor, se enquanto professores fizemos nossa parte... Ter fé!
quarta-feira, 20 de julho de 2011
O que avaliar? Para que avaliar? E como avaliar?
A exemplo do João de Barro, muitas vezes fazemos e ninguém sabe por quê e como, e muitas vezes queremos fazer sem saber o como...A sociedade vem se transformando, assim como os estudantes de hoje. Há algum tempo atrás os alunos eram quietos, sem muita expressão e criatividade. Hoje, os alunos têm liberdade de se expressar, são mais ativos e mais criativos, podemos os considerar os 'joãos de barros', que constroem seus ninhos com inteligência passando sua sabedoria de geração para geração. Assim como os alunos, o modo de dar aulas também vem se transformando. Hoje, a aula é mais interativa, os professores aprendem com os alunos, esses podem se expressar, falar de seus sentimentos. Junto dessas mudanças, surgem muitas dúvidas.
O que deve ser avaliado nos alunos de hoje? Os conhecimentos adquiridos ou as competências alcançadas? Na verdade, para alcançar competências é necessário ter conhecimento. Logo, se avaliarmos as competências estaremos avaliando também os conhecimentos.
O que são estas competências? Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes, capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da vida. Apenas os conhecimentos adquiridos em sala de aula não bastam mais para formar os cidadãos e os profissionais.
A avaliação apresenta-se como uma referência para os professores saberem se seu trabalho está sendo efetivo. Por isso ainda a avaliação é necessária. Do contrário, como garantir que os alunos alcançaram tais competências?
Como avaliar?
Existem muitas maneiras de avaliar. A mais comum e utilizada é a prova, que testa os conhecimentos dos alunos. Porém, deixa de lado as competências já faladas. Outros tipos de avaliação como observação de comportamento dentro e fora da sala de aula, projetos sobre os conteúdos estudados e trabalho voluntário, etc., são maneiras eficientes de avaliar se os alunos desenvolveram ou não as competências propostas.
A avaliação deve contemplar:
§ Observância às competências propostas.
§ Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do processo sobre os circunstanciais (testes e provas).
§ Inclusão da reorientação de estudos para os alunos com dificuldades de aprendizagem.
§ Acompanhamento processual a respeito do desenvolvimento do educando.
§ Predominância dos aspectos formativos sobre os somativos.
Somos avaliados o tempo todo, seja na escola, no trabalho, pela sociedade, etc. Cabe a nós absorvermos os resultados destas avaliações e transformá-los em desenvolvimento e utilizarmos os joãos de barros como exemplo de fazer mais e muitas teorizar menos!
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